ÂNCORA 2

ENTREGA

"Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel."

Jeremias 18:6

Certo homem que era oleiro resolveu ensinar seu filho a arte de mexer com o barro, ele já tinha tentado antes, mas o filho nunca mostrara interesse na profissão do pai.

De tanta insistência o filho resolveu aprender para que o pai parasse de incomoda-lo.

O pai todo orgulhoso disse:

Filho, vamos começar com algo simples. Faremos um prato que não tem tantas curvas nem segredos até que você pegue o jeito.

Ta bom pai, o senhor faz e eu fico olhando e aprendendo.

Logo o pai começou a fazer o prato, enquanto o filho olhava sem grande interesse.

Pronto acabei. Disse o pai.

Agora é a sua vez!

O filho sentou no banquinho, colocou o pé no pedal da roda, mas quando pegou no barro...

Foi um estrago!

Chega eu não vou fazer mais isso!

No dia seguinte, passada a raiva o filho começou a observar com mais atenção o pai,

E todas as tardes dedicou uma hora do seu dia a prática do artífice do barro.

Logo conseguiu fazer um prato, uma vasilha, e passou para objetos com mais altura como copos, já estava tão bem treinado que já conseguia fazer vasos com curvas e detalhes.

E foi quando ele fazia um vaso que o pai o descobriu. Ficou maravilhado com o progresso do filho e desse dia em diante começaram a criar obras de cerâmica juntos.

É dessa mesma forma que devemos nos portar, se tirarmos uma hora por dia para orarmos, adorarmos, aprendermos mais de Deus, logo estaremos em um nível mais íntimo do Pai e conseguiremos fazer “vasos” na presença dele.

Adoração não é só um momento, mas algo diário, necessário, uma verdadeira entrega de corpo e alma, coração e espírito a Deus.

Por fim não há uma fórmula exata para se ter uma adoração de qualidade, mas se fizermos o que está ao nosso alcance para agradar a Deus, Ele nos verá com outros olhos e além de nos ensinar a adorá-lo irá nos abençoar grandemente.

A ordem é clamar, clamar, clamar e clamar até que nos falte às forças, pois é na nossa fraqueza que Deus manifesta seu poder.