Diário de Claire




"Sempre fico me perguntando se ainda existem pessoas que vejam o amor com a mesma perspectiva que eu vejo. Onde estão os romances arrebatadores e as histórias de amor verdadeiro? Onde estão os príncipes encantados que puxam a cadeira pra você sentar e que abrem a porta do carro? Aqueles homens que não precisam ser modelos de uma revista surreal mas são verdadeiros? Onde estão aqueles homens interessantes justamente por isso: Pelo simples fato de serem reais!

Sei que a probabilidade desses homens existirem é quase que nula, mas sonhar é grátis! Não espero que cumpram todos os meus requisitos, porém que mulher não gostaria de ser tratada como uma princesa?

Quando somos pequenas nosso pai nos enche de cuidados, temos as melhores roupas que ele pode nos dar, somos cercadas de toda a sua proteção e carinho. Somos seres intocáveis, colocadas praticamente em altar onde só podem nos admirar e nunca nos tocar.

Nessa proteção somos privadas de relacionamentos amorosos pois com eles vem a quebra daquele escudo e a vulnerabilidade, sendo assim nós vulneráveis a decepções de um ou outro que não tenha a decência de ligar no dia seguinte. Sobretudo somos princesas vestidas de proteção.

Depois de tudo isso chega a temida adolescência, onde crescemos em determinadas partes do corpo e esquecemos de alguns valores. Agora somos auto suficientes, não precisamos mais daquele coroa chato que imponha sua vontade e diz a hora que devemos voltar da festa.
Sim ele é mau! E não entende que aquele menino é o mais gato da escola, e embora envolvidos em coisas ilícitas e daí?

Os “bad boys” são tão mais interessantes! Vivendo sem limites em suas vidas perigosas... Seremos suas princesas, suas “minas”, montadas em uma garupa de moto sairemos juntos por aí, vivendo perigosamente! O que mais eu poderia querer?
Alegria!

Depois dos nossos encontros e da paixão avassaladora me sobrava os cacos. Eu era uma porcelana estilhaçada! Quem poderia me restaurar?
Só mesmo outro Pai.

Lembrei-me de todos os conselhos que me davam sobre Deus e de como Ele se importava com seus filhos.
Orei ao Pai.
Voltei aos pais.
E sigo tentando reparar o que fiz de mau." [...]
          

   

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